18.9.09

Improvise, seja imprevisível.

E quem não gosta do imprevisível?
A surpresa e a sensação de que não temos o controle das coisas como pensamos ter, nos atrai.
Somos controlados por algo maior e o fato de não sabermos o que vai acontecer é o que dá graça nos fatos e na vida.
As pessoas, quando se tornam previsíveis ficam chatas, pequenas, fechadas em um mundo de idéias que não se ampliam. Idéias que não saem da caixa. Não fazem ninguém rir, não são marcantes de alguma forma, e não se tornam únicas.
Ser imprevisível não faz parte da personalidade... penso ser uma questão de treino. Se a cada dia tomarmos uma atitude que surpreenda a nós mesmos, nossa vida seria bem mais interessante. Depois aplicamos aos outros.
Essas atitudes precisam nos mostrar que as coisas estão em constante mudança e nós também, reciclando nossos pensamentos e a forma de agir com os outros e conosco.
Nada do que é muito planejado dá certo, os momentos não voltam, então precisamos aprender a surpreender a nós mesmos.

Bjs Dé

10.9.09

Mas por quê?

Inquieta...
Estou sempre pensando que as coisas [e muitas delas] poderiam ser diferentes... Não adianta, tenho um Q de inconformismo dentro de mim...
Penso que escolhas e decisões tomadas lá atrás formaram quem hoje somos, mas, e se essas decisões tivessem sido outras? Seríamos quem somos hoje?
Uma pergunta vai mais além e não encontro a resposta que gostaria dentro de mim: Qual é a minha utilidade para o mundo? O que eu faço pra que as coisas dêem certo pra todos? O meu trabalho é útil para as pessoas?
São infelizmente perguntas em que, ou não tenho resposta, ou elas são negativas...
[Ainda] porque só cabe a mim reverter esse cenário, por mais difícil e distante que seja o caminho a ser percorrido.
Eu quero sempre mais, estou sempre em busca de coisas que normalmente as pessoas já encontraram, ou acham que encontraram, ou simplesmente pararam de procurar...
O fato de me acostumar com esse cotidiano maluco em que vivemos, onde uns tem muito e outros nada, uns trabalham e não ganham um terço do que o outro que cruza os braços, me torna mais pensativa ainda. Me acostumar a ver pessoas passando fome, crianças sujas na rua, deficientes cheios de dificuldades...
NÃO.
Não posso encarar isso como uma coisa normal, pois isso faz com que eu me torne calejada por algo que nem me pegou de raspão...
É questionando o que está embaixo do meu nariz que vou conseguir entender e ter idéias para mudar o que não funciona.

Beijos Dé

2.9.09

Como somos...

Sem esquecer o fato de que a vida passa rápido demais, sinto a necessidade de viver os momentos com mais profundidade.
Sinto, na maior parte do tempo, tudo muito superficial... As conversas, as ações, as reações, as situações, enfim, as pessoas. Estamos tão habituados com perguntas e repostas mecânicas... e isso é a pior coisa que poderia nos acontecer, pois deixamos de questionar sobre as coisas, deixamos de crescer, de ajudar o próximo e entramos em um processo de aceitação de tudo o que acontece no mundo e passamos a encarar a maioria dos fatos como normais.
Me sinto como se vivesse sempre atrás do futuro sem dar atenção para o presente. Vivo momentos de um futuro que não chega nunca e isso empobrece o meu presente.
Então é hora de parar e equilibrar as coisas.
Ser mais presente onde eu estiver presente.
Não adiar conversas com amigos,
Não omitir meus pensamentos porque tenho pressa,
Não voar com o pensamento quando é o presente quem dita a verdade e está ali, embaixo do nosso nariz pra ser simplesmente vivido.

Beijos Dé