14.4.11

Bem Me Quer, Sim!!

Estava eu caminhando sempre com minha habitual pressa e pensamentos a mil, quando passei em frente a uma floricultura e visualizei um arranjo feito com pequenas margaridas.
Era lindo... delicado...
Imediatamente lembrei de quando fazia a brincadeira "Bem me quer/ Mal me quer".
Eu realmente acreditava tanto na veracidade da brincadeira que chegava a tentar "enganar" o destino, contando rapidamente as pétalas para ver se deveria começar com o Bem ou com o Mal.
Não resisti, entrei e comprei uma margarida e, desta vez, surpresa: sem pregar nenhuma peça no destino, consegui um Bem me Quer! Guardei a última pétala comigo... com a intenção de eternizar aquele sentimento de certeza e sorte. Não contive um sorriso, como se aquela pétala realmente fosse responsável pela minha felicidade...
Em breve vou soltar esta pétala ao vento e pedir que ela seja entregue a quem deve receber.

Espero que o destino não queira me dar o troco...

Bjs Dé.

12.4.11

Na matemática do coração...

As vezes me pego pensando em uma das equações mais complexas: a relação entre o que se diz e o que realmente se sente.

Como resolvê-la?

Seguir o coração muitas vezes traz consequências que não conseguimos prever. Por isso acabamos calando quando deveríamos falar ou falando coisas que não condizem com a realidade.
Penso que deveríamos sempre gritar nosso sentimento aos 4 cantos. Mas e se ao gritarmos, o outro recuar? Nos machucamos...
Ao mesmo tempo, se nós recuarmos, nunca saberemos a reação do outro... entra aí a dúvida: o sentimento que mais corrói. Ficar com sentimento de dúvida por medo, ah não!
Resolvi gritar meu sentimento o mais alto possível, mas não entendo [ou não aceito] a consequência... Me sinto gritando em um vácuo muito grande onde não sou ouvida por ninguém há muito tempo... e, de tanto gritar sozinha, parece que eu também deixei de me escutar...
Talvez seja hora de parar e pensar com clareza: Até que ponto vale a pena dizer o que se sente se não se alcança nenhum objetivo? Infelizmente as coisas do coração não se resolvem como uma equação...

Beijos Dé.