24.6.08

Cumplicidade


Ser cúmplice,

Estar sempre disposto a abrir mão de certas coisas,

Cerrar os lábios guardando segredos...

A cumplicidade... o maior sentimento. Olhar nos olhos do outro e saber quais palavras estariam saindo de sua boca naquele momento... reconhecer os diversos tipos de olhares que saltam dos olhos ora aflitos ora alegres...

Ser, estar, permanecer, ficar. Ficar em silêncio nas horas de tristeza e melancolia. Somente abraçar, ceder o ombro, não sem repreensões cabíveis, mas sempre cedendo o ombro, ouvindo.

Tatuei cumplicidade, encontrei com quem dividir esse sentimento dos mais nobres, coisas que só estão entre nós, no nosso espaço, no nosso mundo.

Lá fora existe um mundo imenso, louco, cheio de informações e angústias. Mas chega de olhar para ele, as respostas estão dentro dos nossos mundos, dentro do nosso ser e é sempre bom encontrar alguém que nos ajude a buscar algumas respostas que sozinhos não encontraríamos jamais...

15.6.08

Certo e errado

Uma questão até certo ponto polêmica paira em minha mente.
Tenho como lema de vida a frase: 'Não faça para os outros o que você não gostaria que fizessem à você.' Esse sentimento está sempre em mim!!Mas, falando sobre esse assunto com um amigo que aparentemente não leva consigo essa filosofia, escutei a seguinte pergunta: - Você mataria alguém? - Sem hesitar respodi que NÃO.
Então ele complementa: - E se você tivesse uma arma nas mãos e estivesse em frente a um bandido apontando uma arma para a cabeça de seu pai?

Na hora emudeci, não soube o que responder. Afinal, faria qualquer coisa desse mundo para salvar a vida dos meus, até mesmo colocar a minha em risco, mas essa situação específica havia me deixado sem resposta.
Não abro mão dos meus princípios, mas situações desse tipo tiram nosso chão. Até aonde vai o certo e o errado? Ou será que nos impuseram o que certo e o que é errado?
Como podemos julgar alguém ou uma situação se as coisas não são como parecem ser...
Apesar de tudo, não fazer para os outros o que não quero que façam para mim é meu lema e levo como princípio número 1.
Beijos Dé

14.6.08

Alguns minutos para RIR

Ótimo!! Dei muita risada com esse vídeo da Comédia em Pé!!
Vale muito a pena ver.

Bjs Dé ;)

13.6.08

Detalhes



Hoje identifiquei que estou com a doença de nome científico ispiritus extravasandus.

Sintomas:
- Vontade de gritar bem alto para espantar tudo de ruim;
- Cantar sozinha;
- dar gargalhada até doer a barriga;
- Pular em cima da cama;
- Correr pela rua, não para entrar no ônibus que está partindo, mas para sentir a brisa suave que toca o rosto;
- Rolar na grama com meu cachorro;
- Dançar, Sambar, Forrozear a noite toda;
- Sentar na calçada pra jogar conversa fora;
- Escutar música no último volume;
- E X T R A V A S A R .

São os melhores sintomas do mundo. Parece que vamos explodir e que o espírito pode criar asas e voar...
Esses pequenos detalhes da vida fazem toda a diferença e estão sempre a nossa volta, mas parece que fazemos questão de não ver. Estamos tão atarefados, irritados com tudo, trânsito, tarefas pendentes e sempre pendentes... Fica difícil até lembrar de olhar para o sol se pondo, ou de escutar os passarinhos na hora do almoço.
Quando esses sintomas baterem, quando essa vontade louca de fazer tudo isso chegar, a melhor decisão é parar tudo e fazer.
Ainda me pergunto: Se tudo isso é gratuito, porque corremos tanto atrás do dinheiro?
Amooooo trabalhar, amo minha profissão. Trabalhar edifica o ser humano e faz a mente prosperar.
Mas o equilíbrio precisa prevalecer...

Beijos Dé ;)

7.6.08

Espectadora? Ainda?

Durante esses dias tive algumas experiências que me fizeram refletir sobre uma questão:

Muitas vezes me pego sendo espectadora da minha própria vida e não a protagonista...

Porque isso acontece?? Simplesmente por vergonha de alguma coisa, ou por medo do desconhecido... Como consequência deixo de aproveitar e adquirir experiências novas.

Resolvi então trabalhar isso em mim... afinal, quando você deixa de viver alguma coisa por medo de algo que não existe, fica sem história pra contar... leva uma vida vazia... não preenche as páginas do seu livro.

De repente, ainda por causa das convenções, não consigo ser quem realmente gostaria de ser. Sou parte de uma essência realmente minha e parte de uma sociedade que julga e muitas vezes nos tolhe.



Talvez se cada dia fosse encarado como o último, isso mudaria!

Então, é pra JÁ!



Beijos Dé ;)